Como fazemos referência, sem incorrer em preconceito, a pessoas com alguma deficiência? Como incluí-las? Como elas podem ser inseridas no mercado de trabalho? Como a família lida com a independência dessas pessoas? Alguma instituição pode ajudar? Você provavelmente já fez ao menos uma dessas perguntas.

Nesse cenário, o capacitismo –  compreendido como preconceito e discriminação contra pessoas com deficiência – ainda perpassa muitas das relações na nossa sociedade, seja com expressões pejorativas que são empregadas sem muita reflexão no nosso cotidiano, chegando ao extremo em situações de violência.

Esse preconceito aparece também quando as pessoas com deficiência tentam inserir-se no mercado de trabalho. É a respeito desse processo que a quinta reportagem da série “Por um jornalismo humanizado” vai nos chamar à reflexão.

Deficientes Intelectuais inseridos no mercado de trabalho

https://bit.ly/jornalismohumanizado-PessoasComDeficiênciaETrabalho

Envolvendo a sociedade como um todo, mas particularmente empresas, instituições, pessoas com deficiência e suas famílias, essa inclusão no mercado de trabalho não é simples.

Nessa reportagem, a humanização aparece mais na temática do que propriamente na redação ou na cobertura fotográfica. O relato, que em alguns momentos é bastante formal e atravessado por uma importante reflexão jurídica da inclusão, mostra-se humanizado pela necessidade de lançarmos luz sobre um tema que é invisibilizado pela sociedade, que cruza nosso caminho cotidianamente e, muitas vezes, nem refletimos sobre ele.

Para chamar a atenção sobre a necessidade de inserir as pessoas com deficiência no mercado de trabalho, seja por uma imposição legal ou por um entendimento genuíno do papel social da inclusão, os acadêmicos, Beatriz Endo, Juliana Sato, Lucas Higashi e Pedro Dantas, visitaram a APAE de Maringá e conheceram o projeto “Rumo ao Trabalho”, promovido pela instituição há mais de uma década e que se dedica a inserir e acompanhar pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

Enquanto o grupo nos leva a um passeio pela Apae de Maringá,  o aprofundamento mais humano da reportagem caracteriza-se, também, pelo carinho que a psicóloga Letícia demonstra com o projeto e nos relatos das histórias que já tocou e transformou.

Acompanhe conosco essa reportagem tão necessária e reflita sobre quantas vezes você deixou de perceber a pessoa com deficiência a partir de um olhar humano.

A atividade foi desenvolvida no segundo semestre de 2021 como parte das propostas das disciplinas de Técnicas e Tecnologias de Criação Verbal e de Jornalismo, no 2º ano do curso de Comunicação e Multimeios, da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A revisão editorial dos textos foi afetada pelo final do ano letivo que encontrou os acadêmicos desgastados em um contexto de volta ao ensino presencial após o ensino remoto emergencial adotado pela UEM no contexto da pandemia de Covid-19.

#ParaTodosVerem – Imagem de capa em horizontal Em primeiro e segundo planos há várias suculentas. Ao fundo, separado por um vidro das plantas, há uma cozinha com uma pessoa em pé que parece cozinhar e outras sentadas à mesa ao lado. Sobre a foto está escrito em letras bem grandes “Por um jornalismo humanizado”, abaixo desse título, com fonte bem menor está escrito Post 5.