Quem não gosta de ir até uma livraria, ficar olhando, tirando os livros das estantes e por fim, olhar as resenhas? Todo leitor adora fazer isso e se sente em casa. Pode ser tanto uma livraria, um sebo ou uma biblioteca, os leitores se sentirem em um lugar especial.
Infelizmente com essa pandemia eles não conseguem mais fazer isso, mas se engana quem acha que estão lendo menos. Seja um e-book ou um livro físico o hábito da leitura ainda continua para a maioria.
Muitos preferem um livro físico, pelo contato com o material, por poder pegar nele e sentir as folhas passando pelos os seus dedos, sentir o cheiro, seja de um livro novo ou velho, ver o desgaste das capas, o fato de estar na estante e poder lê-lo a qualquer momento e até por saber que você passará esse livro para os seus herdeiros, como filhos e netos. Quem não tem um livro em casa da época dos pais?
Todos procuram o prazer de se ir até um espaço físico. Hoje se percebe uma certa diminuição nas livrarias das cidades e até bibliotecas públicas. Em uma pesquisa feita pelo IBGE¹ (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a quantidade de livrarias e bibliotecas estão diminuindo pelo país ao longo dos anos. Na relação de bibliotecas públicas, em 2014 se constatou que 97,1% dos municípios possui biblioteca e no de 2018, esse número diminuiu para 87,7%, ou seja, se perdeu um total de aproximadamente 524 municípios.
Com as livrarias, o caso não parece ser muito diferente, em 1999, 35% das cidades no Brasil possuía pelo menos uma livraria, no ano de 2001, esse índice aumentou para 42,7%, em 2004, diminuiu para 27,4% e em 2018 caiu para a menor parcial registrada, 17,7%¹.
Percebe-se uma grande perda e segundo Bernardo Gurbanov, presidente da Associação Nacional de Livrarias (ANL) em entrevista para o site PublishNews, as pessoas possuem várias formas de se ter um livro depois da chegada da internet, antes dos anos 2000, possuía um caminho que te levava para um livro, a livraria. E ainda, existe uma preocupação por parte do entrevistado pelo fato de que quanto mais avança tecnologia mais possibilidades se abrem.
Desse modo, se entende que com o avanço da tecnologia é possível que a quantidade de livrarias possa diminuir. Uma maneira de se pensar nisso é a grande plataforma de vendas Amazon, que com o passar do tempo ganha cada vez mais espaço como um lugar de compra para leitores. A plataforma por ser grande, consegue oferecer grandes descontos e faz sugestão para as editoras e livrarias pequenas que ficam inviáveis, como desconto no preço de capa de livros de 55% a 58% e um preço de marketing de 5%. O normal é de 45% a 55% de desconto e em marketing de 3%, isso foi elencado pelo site El País.
Entretanto, as plataformas de vendas online podem ser uma maneira de poder vender os livros para outras cidades e até estados, aumentando, assim, a renda das livrarias.
Ademais, as editoras ficam com uma margem de lucro. Do preço médio de capa dos livros: 10% fica com o autor, 10% para a indústria, 35% com a livraria, 15% são das distribuidoras e 30% é da editora, mas desses somente 5% é lucro, os outros 25% é despesa administrativa, para o editorial e para estoque².
Além disso, no Brasil as editoras fazem uma tiragem menor do que em países como Estados Unidos. A grande potência mundial chega a fazer uma tiragem de 15 mil livros, enquanto no Brasil esse número é de 2 mil a 3 mil da obra por tiragem, não podendo assim, reduzir muito o preço de livros, porque para uma tiragem de livros ser vantajosa é preciso pelo menos de 5 mil unidades, afirma Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) ao G1.
Para pequenas livrarias a compra de livros ficam um pouco mais cara, pois além de comprarem em menor quantidade, é preciso comprar os mais diversos livros dos distribuidores².
Muitas livrarias estão fechando, como a Saraiva e a Cultura que desde 2018 fecharam várias lojas pelo Brasil. Mas muitas vem se readequando para manter o interesse do público, utilizando redes sociais, um espaço em seus locais que tem uma cafeteria, tendo mais praticidade e conforto.
Em Maringá possui poucas livrarias se comparado com o tamanho da população. Sendo a 3ª cidade mais populosa do estado do Paraná se espera por mais livrarias. Atualmente são poucas que se tem o conhecimento e os mais variados sebos. Segue abaixo uma lista das livrarias, sebos em Maringá.
- Livrarias Curitiba
Shopping Maringá Park
Av. São Paulo, 1099 – Zona 01
Shopping Catuaí
Av. Colombo, 9161 – Parque Industrial Bandeirantes
- GRK Livraria e Papelaria
Prof. Lauro Eduardo Werneck, 1023 – Zona 7 (Fica de perto da UEM).
- Shogun Livraria – Mangás, HQs, Artigos Geeks e Colecionáveis.
Av. São Paulo, 451 – sala 4 – Zona 7
- Livraria Eduem
Av. Colombo, 5790 – Bloco F05 – Zona 7
- Sebo Multimania
Rua Joubert de Carvalho, 63 – Zona 01
- Sebo Avenida
Av. Advogado Horácio Raccanello Filho, 5545 – Loja 01 – Novo Centro
- Sebo Fonte do Livro
Av. XV de Novembro, 618 – Zona 01
- Sebo Cultura
Santos Dumont, 3033 – Zona 01
- Sebo Lp Cd K7 e Dvd
Av. Brasil, 3746 – sala 114 – Zona 01
- Bebela Book – Feira de Livros
Shopping Avenida Center – Av. São Paulo, 743 – Centro
Shopping Catuaí – Av. Colombo, 9161 – Parque Industrial Bandeirantes
- Livraria Paulinas
Av. Getúlio Vargas, 276 – Centro
- Livraria Evangélica de Maringá
R. Santos Dumont, 2692 – Zona 03
- Livraria Evangélica El-Elhim
Rua Joubert de Carvalho, 50 – Zona 01
- Livraria Evangélica Hosana
Via Estação – Av. Tamandaré, 655 – sala 23 – Centro
Se tiver alguma que não está na lista, nos contate para mantermos essa lista atualizada.
#ParaTodosVerem – Foto em horizontal de vitrine de livraria, com uma porta azul aberta, com prateleiras de livros expostas dentro dela.
Fontes:
²G1