Um termo que poucas pessoas conhecem e até mesmo só se ouviu falar ou não sabe o significado. Uma relação que pode ser internacional, traz comitivas de vários países e o sentimento de ligação entre nações através de homenagens.
Uma cidade-irmã ou geminação de cidades é uma maneira de cooperação entre cidades, através de uma paradiplomacia – os governos subnacionais ou regionais possuem interesse em cooperações e fazem com que aconteça o desenvolvimento de certas ações.
Para ser uma cidade-irmã, uma pode ou não ter características parecidas com a outra. Como a população, a economia, o espaço geográfico, mas, além disso, uma história e até problemas semelhantes.
As finalidades são a existência e aplicações de projetos comuns ou a troca de processos que deram certo em sua região. Uma cooperação que engloba muitas áreas, como a economia, o transporte, a cultura, educação, saúde, meio ambiente e muitas outras. Além disso, ajuda as pessoas a conhecerem e até vivenciar culturas diferentes e a realização de encontros, seja, para trabalho ou educação.
Existe cidades-irmãs em um mesmo país como Porto Alegre (RS) e Natal (RN), em nações diferentes, um exemplo é Milão (Itália) e São Paulo (SP – Brasil). Ainda, encontram-se relações exclusivas como Paris (França) e Roma (Itália) que não possuem outras cidades-irmãs.
A cidade de Maringá, no Paraná é irmã de cinco cidades, sendo todas uma parceria internacional, tendo como objetivo um desenvolvimento mútuo e união.
A primeira relação a ocorrer é com Kakogawa, no Japão, em 1972. O prefeito da cidade brasileira, na época, Adriano José Valente assinou a oficialização, a Lei n° 946/72, na qual mostra que o Poder Executivo fica responsável por fazer convênios e processos que mantenham e incentivem essa aliança.
Kakogawa possuía até 2015 aproximadamente 267 mil habitantes, segundo a Organização das Nações Unidas. Nela existem vários indícios da coirmandade como os Ypês, placas de rua, um monumento que lembra a Basílica Menor da Nossa Senhora da Glória e uma via nomeada Maringá. No município paranaense, também, existem essas evidências: a Avenida Kakogawa, o monumento perto da ACEMA, além disso, o próprio prefeito de Kakogawa (Shoichi Tarumoto) da época em que veio ao local (2012) plantou uma cerejeira no local da construção.

Foto: GMC Online
#ParaTodosVerem – Foto em horizontal. Um cone metálico cinza grande no meio de um gramado, que está mais elevado que a rua. Carros contornam o monumento. Ao fundo, postes de luz e um imóvel com fachada azul. Mais ao fundo, atrás um prédio marrom mais alto se destaca. O céu está azul com nuvens brancas.

Foto: Site Japão Cultura e Turismo
#ParaTodosVerem – Foto na horizontal. Uma calçada com quadrados marrons claros e borda cinza. De cada lado, dois cilindros de concreto. Sobre a calçada, uma placa branca com suporte metálico no meio, escrito “55° Aniversário da Cidade de Kakogawa. A árvore plantada pela Delegação de Maringá, Brasil. 16 de Junho de 2005”, distribuído em cinco linhas. Atrás da placa uma árvore sem folhas e uma rua, que possui do outro lado uma elevação com grama. Se vê escrito digitalmente na foto, “Japão Cultura e Turismo”, no meio tem a placa, e depois a palavra digital “Vidassemvoltas”, ambos os textos em branco.
A segunda cidade é Leiria em Portugal, possuindo cerca de 126 mil pessoas. O acordo foi assinado pelo prefeito maringaense Sincler Sambatti, tendo artigos parecidos com a lei de Kakogawa. No município português existe uma Avenida e um centro comercial com o nome de Maringá. E no brasileiro conta com uma via em homenagem a Leiria, a Avenida Cidade Leiria. Nas duas cidades existe uma grande quantidade de feirantes, além disso, Leiria fica no caminho para Lisboa e o Porto, localizado perto de praias e picos nevados.

Foto: Antonio Gomes / Site Café com Jornalista
#ParaTodosVerem – Foto na horizontal. Um grande imóvel com fachada marrom. É possível identificar várias lojas, com vitrines de vidro. Na parte superior do imóvel está escrito Centro Comercial Maringá e acima, sete divisórias de vidros, com barras de ferros delimitando essas divisórias. Na calçada e na rua, na frente do Centro tem mesas e bancos brancos amontoados.
Uma comitiva da cidade portuguesa visitou Maringá em 2010, assinaram um convênio com a UEM e obtiveram alguns conhecimentos que segundo os europeus levariam para o seu município.
Ademais, outra cidade é na Argentina, General San Martín, desde 1993. Cidade com 414 196 mil habitantes e o Museu Casa Carnacini. Maringá possui uma rua chamada Libertador San Martín.
A 4° cidade é na Itália, Caserta, tendo 75 mil cidadãos. Os prefeitos das duas cidades assinaram o acordo em 2000, representando Maringá, Jairo Gianoto e o município italiano, Luigi Falco. O Palácio Real de Caserta é considerado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, sendo a maior residência real do mundo.
Por fim, Heping, na China foi a última cidade a firmar uma irmandade, em 2009, detendo uma população de cerca de 355 mil pessoas, onde se localiza um grande polo de tecnologia e um porto que é um dos maiores da China.
Muitas vezes não é possível perceber essas relações no dia a dia, no caso de Maringá, é mais fácil de lembrar de Kakogawa, por causa do monumento, mas quando se observa os nomes de avenidas é capaz de encontrar alguns significados, como essas homenagens.
Ser irmã dessas cidades traz benefícios para ambas as partes, como visto, conhecendo culturas diferentes e técnicas para situações específicas para o desenvolvimento.
Fontes:
Monografia “Paradiplomacia e a importância das cidades e estados nas relações internacionais”
Prefeitura de Maringá
#ParaTodosVerem – Foto em horizontal. Mostra uma avenida com faixas brancas nas beiradas e no meio. A avenida vai do meio até a direita da imagem com um carro no meio e no fundo uma outra via, com sentido contrário, com dois automóveis em movimento. Ainda na parte funda e do lado direito tem um prédio marrom com lojas no terraço. No lado direito mais na frente da imagem tem uma faixa de concreto delimita a avenida que vai até o fundo da foto, mas com uma rua que atravessa o meio dela. Do lado esquerdo, uma calçada com árvores sem folhas, só galhos e posteis de luz na beirada da calçada que vai até o fundo e com placas, uma triangular azul. E mais para frente dessa placa, depois da rua que atravessa a avenida, tem uma placa circular com a borda vermelho e o meio azul. Ainda com canto esquerdo, na calçada, formando um ângulo de 90°, tem uma grande placa triangular azul escuro, com um desenho de onda azul claro na parte direita, ainda nesse lado, a parte mais reta do triangulo, tem o emblema da cidade de Maringá parte de cima e em baixo um retângulo, com metade superior branca e inferior azul claro, na parte branca uma escrita em japonês e na parte azul claro escrito Avenida Maringá.