#ParaTodosVerem – Na faixa de pedestre está uma artista de rua com bermuda listrada, tênis azul, camiseta colorida e bolero florido. Com braços levantados, ela segura acima da cabeça, nas mãos, faixas que também são coloridas. Semáforo, pessoas e árvores ao fundo.
Texto da imagem: “Eu estudo pelas artes cênicas, pela história. Na humanidade a arte em geral é primitiva. As manifestações de rua é uma arte primitiva. Em toda sociedade existia isso. Resistência histórica. Na rua eu achei o lugar mais aberto. É olho no olho, respeito entre os malabaristas. Tem gente de todo o tipo, todo o tipo de resistência e levam isso desde filosofia de vida à hobbie. É uma energia muito forte; você vai querer voltar e fazer.”
#ParaTodosVerem – Na faixa de pedestre está um artista de rua que usa bermuda listrada, camiseta cinza e chapéu. Ele fez malabarismo com clavas verdes. Ele segura uma em cada mão e a terceira equilibra sobre o nariz. Ao fundo, semáforo com luzes vermelhas, carros parados, céu azul com algumas nuvens, árvores e fachada de loja azul e branca.
Texto da imagem: Para mim, apesar de tudo, a arte de rua veio como um complemento da faculdade de artes visuais. É atualização de um presente. A estrutura do semáforo eu transformo em riso, em brincadeira, em outra coisa. Tudo que envolve trabalho é energia. De manhã é uma, na hora do rush é outra. No semáforo são ideologias contra outras. Choque de ideias.”
#ParaTodosVerem – Na foto um homem de barba, boné amarelo do Banco do Brasil, camiseta vermelha e por cima dela um colete amarelo escrito Associação Nascer Viver. O homem também segura um cartão da mesma associação à frente do rosto. Ao fundo, pessoas atravessando a rua, postes, fios, árvores.
Texto da imagem: “Rua como meio de existência… Desculpe mas tô entendendo isso não. Isso aqui é um trabalho comunitário, é um trabalho digno. Vender um produto é mais digno ainda. Quem vende, vende na avenida Colombo, por ser BR. Mas aí é preciso pegar uma autorização, tirar uma licença; e também paga imposto, né.”
#ParaTodosVerem – A fotografia mostra duas pessoas vestidas de “zebras do trânsito”, em que a gravata da fantasia representa um semáforo. Em primeiro plano um canteiro de plantas. Ao fundo, alguns carros, edifícios e árvores.
Texto da imagem: “É um meio de existência social. A imagem da zebra faz lembrar aquele ditado popular: ´ih, deu zebra!´. É preciso campanhas educativas, conscientizar. Se não houver educação desde cedo, as coisas ficam no mesmo patamar. Se os mais velhos não respeitarem, os mais novos também não vão. É um conjunto. Tem muita coisa errada e o que arrumam como solução é isso: teatro de rua. Quanto mais a gente encenar, mais vamos conscientizar.”
O ensaio foi realizado antes da pandemia de Covid-19.