LEE KRASNER
Foi uma artista nascida no Brooklyn (EUA) em 1908, influente pintora do movimento Expressionista Abstrato, Krasner começou sua carreira ainda adolescente, passando seu ensino médio na Escola de Arte Feminina da Cooper Union e depois estudando na Escola Nacional de Desenho dos Estados Unidos. A pintora teve grande influência do movimento Modernista e foi parte dos grupos Artists Union e American Abstracts Artists, sendo hoje reconhecida como uma das grande artistas impressionistas do século XX. Lee Krasner foi também casada com Jackson Pollock.
“Haviam os artistas e haviam as damas, eu fui considerada sempre uma dama, mesmo que fosse pintora também”

“Gothic Landscape” – Lee Krasner (1961)

“Palingenesis” – Lee Krasner (1971)
ELAINE DE KOONING
Nascida também em Nova York, Kooning estudou na Escola Leonardo da Vinci e foi uma eminente pintora dos movimentos Expressionismo Abstrato e Expressionismo Figurativo, reconhecida por seu trabalho pós 2ª Guerra, Elaine tinha a habilidade única de fazer retratos que capturavam a essência da pessoa retratada, e foi escolhida pelo presidente John F. Kennedy para lhe representar. Ela escreveu sobre o mundo da arte, chegando a ser editora por um tempo da Revista Art News de Nova York e também estudou na American Artists School. Elaine de Kooning foi casada com Willem de Kooning.

“Self Portrait” – Elaine de Kooning (1946)

“Pele No. 1” – Elaine de Kooning (1982)
JEAN COOKE
Uma pintora inglesa que ficou muito reconhecida por seu trabalho nas décadas de 40 e 50, Jean gostava de pintar natureza morta, paisagens, retratos e figuras mas também estudou esculturas no Goldsmiths College e cerâmica no Camberwell College of Arts. No começo de seu casamento com John Bratby, Jean assinava suas artes como Jean Bratby, entretanto por ter ficado reconhecida por suas obras, seu marido a forçou a mudar de nome artístico para não ter competição da fama de seu sobrenome.
“Ele tinha medo e ressentimento da competição que ela oferecia à sua reputação como o único Bratby”

“Sofas Galore” – Jean Cooke (1980)

“The Italian Straw Hat” – Jean Cook (1946)
CAMILLE CLAUDEL
De origem francesa, Camille foi uma grande escultora do século XIX, desde criança era fascinada por pedras e rochas e muito cedo mostrou aptidão para trabalhar com argila. Quando jovem, estudou na Académie Colarossi, uma das poucas escolas de artes para mulheres da época. Claudel foi aluna de Alfred Boucher e em 1882 abriu um atelier de escultura com algumas colegas artistas. A artista tinha uma enorme compreensão de movimento e emoção e mostrava isso em suas esculturas, entretanto, Camille teve uma triste história de adoecimento mental e intriga de seu irmão e seu cônjuge, o escultor Auguste Rodin, que se sentiam ameaçados por seu talento. Ela passou seus últimos 30 anos de vida num sanatório e só teve reconhecimento por sua obra após sua morte.

“Aurora” – Camille Claudel (1895)

“A valsa” – Camille Claudel (1892)
ZELDA FITZGERALD
Zelda Sayre em seu nome de batismo, foi uma romancista, poetisa, dançarina e pintora norte-americana conhecida por ser uma celebridade do estado do Alabama, seus pais eram influentes na política do estado e Zelda sempre foi conhecida por ser uma jovem rebelde, que não ligava para as convenções sociais da época. Quando se casou com o autor Scott Fitzgerald, diz-se que Zelda foi uma grande contribuidora para suas obras de sucesso, contendo inclusive frases dela no clássico “O grande Gatsby”. Zelda deu tudo o que tinha para sua paixão pelo balé, mas aos 29 anos ela foi diagnosticada com esquizofrenia e internada num sanatório, onde morreu anos depois. Ela escreveu seu único romance “Save Me The Waltz” enquanto estava internada e foi obrigada depois pelo marido a mudar a história, por contar a história real do casamento dos dois.

“Save me the Waltz” – Zelda Fitzgerald (1932)
ANA MENDIETA
Escultora, pintora, performer, militante feminista e video artista nascida em Cuba em 1948 e apesar de ter morrido em circunstâncias horríveis aos 36 anos, Ana Mendieta conseguiu uma potência de trabalho que mudou para sempre o que chamamos hoje de “artes performáticas”, produzindo centenas de micro-performances que questionavam os papéis de gênero e os padrões de beleza do Ocidente no século XX. Mendieta fez performances relacionadas também à natureza do corpo e temas políticos como o estupro infantil. A artista que militava pelo feminismo fez parte da primeira galeria exclusivamente feminina dos EUA, a Artists in Residence (AIR) e fez duas graduações, primeiro como pintora e depois como artista de vídeo e multimídia pela Universidade de Iowa. Ana Mendieta foi casada com Carl Andre, que foi acusado de assassiná-la.

“Siluetas series” – Ana Mendietas (1973-1991)

“Untitled” – Ana Mendieta (1972)
FRIDA KAHLO
Frida Kahlo talvez seja a artista mais famosa dentre todas da lista, visto que a pintora mexicana é hoje reconhecida mundialmente e seu rosto foi transformado até em arte pop. Entretanto, Kahlo, que morreu em 1954, só teve suas obras “descobertas” na década de 70 por estudantes de arte e ativistas políticos. A artista, que era militante Partido Comunista Mexicano, feminista e bissexual, hoje é reconhecida como um símbolo para estas causas. Em suas obras, produziu muitos autorretratos e exibiu um estilo influenciado pela cultura do México, tratando temas como gênero, sexualidade, colonialismo, classe e raça. Seu marido foi o pintor Diego Rivera.

“Autorretrato como Tehuana” – Frida Kahlo (1943)

“Autorretrato dedicado a Trótski”- Frida Kahlo (1937)
FRANÇOISE GILLOT
Nascida em 1921, Gillot foi uma pintora, crítica de arte e escritora. Ela foi ensinada na infância a pintar em aquarela pela mãe e apesar de ter se formado advogada pela Universidade de Sorbonne, ela sempre estudou e praticou a pintura. Ela ficou conhecida por seu relacionamento com Pablo Picasso e escreveu um livro sobre ele que se tornou um Best-Seller “Vida com Picasso”. A pintora, apesar de ter sido influenciada pelos pintores da época e por seu então amante, adicionou temáticas diferenciadas à suas obras cubistas e diz ter realizado mais de 5 mil desenhos e 1600 pinturas em mais de 75 anos de dedicação à arte.

“The Fruits of Friendship” – Françoise Gilot (1991)

“Autorretrato ao Céu Azul” – Françoise Gilot (1952)