Dia 2 de novembro estreou nas telas do cinema o filme Bohemian Rhapsody, que conta a história da grande lenda do rock Freddie Mercury, o vocalista da banda britânica Queen. Mas calma! Se ainda não assistiu, pode continuar sua leitura tranquilamente que não daremos spoiler.
Bohemian Rhapsody é um filme de homenagem. Toda a condução da história tenta demonstrar a grandeza de Mercury, mesmo nos momentos frágeis de sua vida.

Poster Bohemian Rhapsody. Fonte: Fox
Freddie Mercury é uma daquelas figuras que permeia o nosso imaginário, mesmo de quem não gosta de rock ‘n roll. Sua influência na música, assim como na própria cultura dos anos 70 e 80 são incontestáveis. Freddie era um gigante nos palcos, como uma majestade deve ser.
Ele tinha o dom de atrair a platéia para si! Seus movimentos e sua força, carregavam a energia do público e assim, Freddie tinha o show em suas mãos. A apresentação da banda no especial Live Aid é considerada até hoje uma das maiores performances de uma banda de rock. A multidão repetia seus comandos, mostrando todo o poder que Mercury tinha de se conectar com o público! O palco era seu castelo.
Outra apresentação memorável, inclusive para a própria banda e para Mercury, é a performance de Love Of My Life, no festival Rock in Rio de 1985. Aproximadamente 250 mil pessoas entoaram à capela a sua música. O Queen reinou absoluto naquela noite e a platéia o seguiu.
Infelizmente. Mercury retirou-se da vida muito cedo, com apenas 45 anos vítima de complicações da Aids, doença que só assumiu publicamente um dia antes de sua morte. No dia 24 de novembro, completamos 27 de sua partida.
Porém, até mesmo nos últimos momentos de vida, Freddie não deixou de trabalhar. O último álbum da banda, foi finalizada após a morte do cantor. Muito fragilizado, Freddie gravou antecipadamente as vozes das canções para que a banda pudesse terminar o disco. Ele sabia que não teria muito mais tempo, mas sabia também que não podia partir sem deixar o seu legado. Afinal, The Show Must Go On!
Mas como dito, Bohemian Rhapsody é homenagem e finaliza mostrando Mercury triunfante, no auge de sua carreira. O filme contém algumas falhas, afinal, não é fácil encaixar a vida de um dos maiores artistas do século XX em apenas duas horas. Mas compensa dando ênfase à trilha sonora majestosa de Queen.
Então, o Comunica deixa aqui a dica para sua próxima sessão no cinema. Vale a pena e ao final, Bohemian Rhapsody emociona! E muito!