Nesta última terça-feira, 30, ocorreram as eleições para a gestão 2018/2019 do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). O resultado saiu no dia seguinte após uma madrugada dedicada à contagem dos votos. E teve dobradinha da Construção Coletiva, chapa que foi, pela segunda vez consecutiva, a escolhida para estar à frente do movimento estudantil representando os alunos da UEM.
A campanha que foi curta – mas intensa – contou com a participação de três concorrentes: Renova UEM (chapa 1), A UEM não vai embora (chapa 2) e Construção Coletiva (chapa 3). Todas, por meio de redes sociais, panfletos, adesivos, cartazes, discursos, conversas e debates, disputaram a atenção dos estudantes para elucidar propostas e defender projetos a serem realizados em prol da universidade.
A votação ocorreu nos três turnos do dia, contando com 29 urnas distribuídas entre diversos blocos – tanto no campus sede quanto nos campi regionais. Cada urna era acompanhada por uma média de quatro pessoas, sendo uma delas o mesário, a quem cabia a responsabilidade de verificar a identidade dos votantes, colher as assinaturas destes e fornecer a cédula de votação. Os outros envolvidos eram fiscais – integrantes ou apoiadores das chapas – que certificavam a idoneidade do processo.
Toda a organização da eleição – desde a homologação das chapas até o anúncio dos eleitos – ficou a cargo da Comissão Eleitoral que, por sinal, realizou um trabalho muito bom e possibilitou que o evento se desenrolasse de forma organizada. Assim sendo, nós do Comunica UEM parabenizamos todas e todos que compuseram a equipe e se dedicaram arduamente para que tudo ocorresse bem.
Ver o movimento estudantil organizando mais uma eleição, promovendo eventos e debates é inspirador. Afinal, mesmo que existam posicionamentos políticos diferentes entres as chapas e, consequentemente, entre os estudantes, é muito importante todos trabalhem em defesa de seus direitos e que, uma vez encerradas as eleições, possam trabalhar em conjunto em busca das melhorias necessárias para a universidade.
Quanto ao resultado das urnas, foram um total de 3.659 alunos votantes. Dentre esses, 1.806 (56,6%) optaram pela Construção Coletiva, 1.113 (33%) preferiram a Renova UEM e os outros 449 (13,3%) escolheram A UEM não vai embora. Brancos e nulos totalizaram 291 votos.
Desta forma, cabe agora à Construção Coletiva honrar a confiança creditada à chapa pela maioria dos estudantes que votaram a favor de suas propostas.
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