As principais ondas de imigração no Brasil ocorreram entre meados do século 19 e a primeira metade do século 20. “Portugueses, italianos, espanhóis, constituíram os principais fluxos em termos quantitativos”, diz a socióloga Ethel Kosminsky, da Unesp de Marília (SP). Para atrair os estrangeiros, pagavam-se as passagens de navios e eram oferecidos alojamentos temporários até o imigrante conseguir trabalho.

Já os japoneses chegaram em nosso país a partir de 1907, vieram cerca de 250 mil pessoas. Entre 1932 e 1935, um terço dos imigrantes que entraram no Brasil eram nipônicos. Os estados preferidos foram São Paulo e o Paraná. Maringá é a detentora da terceira maior colônia nipônica do Paraná, que abriga 4.034 famílias compostas por 14.324 pessoas, representando cerca de 4,5% da população local. Esses números fazem parte de uma pesquisa realizada pelo Departamento de Estatísticas da Universidade Estadual de Maringá (UEM) sob a coordenação de voluntários treinados por entidades nikkeys (descendentes de japoneses) maringaenses em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico.

O ComunicaUEM realizou quatro produções visuais, com uma espécie de fusão dessas bandeiras que tiverem relevância na imigração de outros países para o Brasil e dos japoneses para Maringá, visto que essa é a cidade em que o Comunica atua. A intenção é demonstrar apenas alguns exemplos de fusões de culturas, histórias e experiências. Confira abaixo:

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Fontes:

Mundo Estranho

IBGE

Dissertação de mestrado: A Colônia Esperança