Hoje, 27 de abril, a África do Sul comemora os seus 24 anos de liberdade política após a instauração, em 1948, da segregação racial no país – o apartheid – onde a sociedade sul-africana era dividida a partir da cor de pele. Em 1994, houve a primeira eleição, elegendo Nelson Mandela para presidente.

Os sul-africanos comemoram este dia, içando a bandeira do país em suas cidades, representando o fim de uma época sofrida, segredada e construída por preconceitos.

Considerado o “Pai da nação sul-africana”, Nelson Mandela, permaneceu 27 anos preso em Robben Island, localizada na Cidade do Cabo, até sua soltura em 1990. O primeiro presidente negro que derrotou o apartheid, de modo que trouxe a liberdade no país, foi agraciado, em 1993,com o Prêmio Nobel da Paz, seguindo o seu mandato em 1994 até 1999.

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Na época do apartheid, a população sofria com as restrições raciais, entre elas, a liberdade política limitada para àqueles que eram negros, ou seja, havia um depreciamento na cidadania, mesmo que todos compartilhavam da mesma nacionalidade.

Atualmente, o país se encontra ainda em uma estrada de objetivos a serem alcançados, previsto por Mandela durante seu período como presidente, visto que o povo sul-africanos ainda vive em certas condições precárias, uma vez que a África do Sul não possui total liberdade econômica. Diante disso, o Comunica UEM promove uma discussão: até onde essa liberdade ocorre de fato?

 

Para maior interesse, o Comunica sugere a leitura do livro “Longa Caminhada Até A Liberdade”, escrito por Nelson Mandela. E o filme “Mandela: Longo Caminho Para A Liberdade”, dirigido por Justin Chadwick.