A calourada de 2018 da Universidade Estadual de Maringá (UEM) aconteceu entre os dias 12 e 23 de março. O evento foi idealizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), gestão Construção Coletiva e buscou integrar os novos alunos da universidade. A temática pensada para a calourada foi a cultura Afro-brasileira e ocorreram atividades como shows, apresentações de dança, teatro, feiras, debates acadêmicos e rodas de conversas.

Uma das apresentações musicais da Calourada DCE 2018. Foto: Reprodução

Mesa redonda sobre cotas raciais, organizada pelo Coletivo Yalodê-badá e pelo NEIAB – UEM. Foto: Reprodução

Iasmim Calixto, membro do DCE, conta que o movimento estudantil avalia que o evento aconteceu de forma produtiva e enriquecedora. A estudante diz que “o lado mais positivo dessa calourada foi poder levar arte, cultura e informação para o corpo universitário. Conscientizar os estudantes, seja qual for sua cor, gênero, crença, sobre a importância  do sistemas de cotas raciais e o seu impacto positivo na sociedade como um todo”.

Exibição de filme no Cinegrada, evento promovido pelo Coletivo Yalodê-Badá. Foto: Reprodução

Além disso, ela acredita na relevância do tema escolhido e nessa necessidade da implantação das cotas raciais na UEM. Uma outra pauta dessa gestão do DCE é a de auxílio para os acadêmicos, Calixto afirma que “também lutamos por uma política de assistência estudantil que possibilite o estudante a permanecer na universidade”.

Performance realizada no encerramento da Calourada. Foto: Phill Natal

Ademais, a gestão Construção Coletiva também já obteve conquistas. Projetos como a reforma da praça e do bloco do DCE já estão encaminhados com a Prefeitura do Campus Universitário, além da confecção das carteirinhas para os estudantes, que acontecerá em breve.