Dando continuidade ao processo de volta às aulas alguns projetos de CMM, como o Observatório de Mídias e o Sexcom, retornaram às suas atividades. Chega mais pra ver o que cada programa discutiu:

Observatório de mídias

Coordenado pela Prof. Valéria de Assis, o projeto reúne alunos e comunidade externa a fim de promover debates sobre o papel dos meios de comunicação de massa e suas consequências sócio políticas.

O 1º encontro do Observatório de Mídias nomeado “Vamos falar sobre Marielle?” debateu, nesta quarta-feira, 28 de Março, a execução da vereadora e sua repercussão nos meios de comunicação de massa. Dentre os principais pontos abordados, analisou-se a importância da escolha de linguagens como  ponto estratégico da comunicação massiva, a reação das redes sociais influindo sobre os meios de comunicação massivos e a transcendêndia do assasinato de Marielle Franco como choque às tentativas de polarização.

Aproveitando esse retorno às atividades conversamos com as alunas Beatriz Oliveira, do terceiro ano, e Roberta Gritzenco, caloura do curso. Confere só o que elas comentaram do projeto:

Comunica: o que te motivou a participar do Observatório de Mídias?
Beatriz: Eu acho o Observatório um lugar incrível para discussão dos assuntos em pautas e aplicação de muitos conhecimentos.

Roberta: Me motivei a participar do observatório, porque nunca sabemos de tudo. É sempre bom ouvir sobre a opinião e os argumentos do outro para acontecer uma troca de informações. Além, disso o tema de cada reunião do Observatório é muito importante para nós comunicadores, porque saímos do senso comum e com os debates temos argumentos válidos.

Comunica: Em relação ao 1º encontro, o que achou da discussão?
Beatriz: Eu amei a discussão de ontem pois, apesar de rápida, conseguiu embarcar vários assuntos e temas. As pessoas estavam bastante comprometidas.

Roberta: Achei bem persistente como foi abrangido sobre o tema do assassinato da vereadora, me fez observar ao redor de todo o caso e como a mídia soube lidar com o poder que teve em suas mãos. Esse caso foi muito importante e não pode ser esquecido.

Sexcom

Coordenado pela Prof. Ana Cristina, o projeto é aberto ao público externo ao curso e visa criar um espaço livre para discutir sexualidade, gênero e todas suas capilaridades.

O retorno das atividades teve como temática principal o texto “A invenção da criança sem corpo” de Eliane Brum, sugerido pelo aluno Rafael Cesar. A matéria, escrita à coluna do jornal El País, debruça-se sobre a repercussão da criança que  acompanhada da mãe tocou o corpo nu do artista na performance realizada em 2017 no Museu de Arte Moderna (MAM), em São Paulo. Dentre a rica variedade de perspectivas, a discussão abrangeu questões como: a equivalência de homem nu como ato de violência e a mulher nua como sexual, a repressão e os moldes que afetam sexualidade da criança, a problemática das projeções que normatizam e julgam. Além disso, a percepção de câmeras entre nossas relações e a não interação corpo a corpo, bem como a infância idealizada e que não atinge todas as crianças tiveram seus destaques na conversa.

É tanto debate importante que nem começou e já queremos ir em todos os encontros, né?!

Fiquem ligados nas datas dos encontros de cada projeto que acontecem quinzenalmente e alternam entre si.